Publicado en el Blog Doctrina Umbandista Ricardo Zaparoni

Se alguem te procurar

Com frio...
É porque você tem o cobertor
Com alegria...
É porque vocêtem o sorriso
Com lagrimas...
É porque você tem o lenço
Com versos...
É porque você tem a musica
Com dor...
É porque você tem o curativo
Com palavras...
É porque você tem a audição
Com fome...  
É porque você tem o alimento
Com beijos ...
Éporque você tem o mel
Com duvidas...
É porque você tem o caminho
Com orquestras...
É porque você tem a festa
Com desanimo...
É porque você tem o estimulo
Com fantasias...
É porque você tem a realidade
Com desespero...
É porque voc^tem a serenidade
Com entusiasmo...
É porque você tem o brilho
Com segredos...
É porque você tem a cumplicidade 
Com tumulto...                                       
É porque você tem a calma
Com confiança...
É porque você tem a força
Com medo...
É porque você tem o amor

 A todos vocêis com carinho

Nos dias que vivemos, muito se ouve falar a respeito do amor. Suspiram os jovens por sua chegada, idealizando cores suaves e delicados tons.

 

Alguns o confundem com as paixões violentas e degradantes e, por isso mesmo, afirmam que o amor acaba.

 

Entretanto, o amor já foi definido pelos Espíritos do Bem como o mais sublime dos sentimentos. Reveste-se de tranquilidade e confere paz a quem o vivencia.

 

Não é produto de momentos, mas construção laboriosa e paciente de dias que se multiplicam na escalada do tempo.

 

Narra o famoso escritor inglês Charles Dickens que dois recém-casados viviam modestamente. Dividiam as dificuldades e sustentavam-se na afeição pura e profunda que devotavam um ao outro.

 

Não possuíam senão o indispensável, mas cada um era portador de uma herança particular.

 

O jovem recebera como legado de família um relógio de bolso, que guardava com zelo. Na verdade não podia utilizá-lo por não ter uma corrente apropriada.

 

A esposa recebera da própria natureza uma herança maravilhosa: uma linda cabeleira. Cabelos longos, sedosos, fartos, que encantavam.

 

Mantinha-os sempre soltos, embora seu desejo fosse adquirir um grande e lindo pente que vira em uma vitrina, em certa oportunidade, para os prender no alto da cabeça, deixando que as mechas, caprichosas, bailassem até os ombros.

 

Transcorria o tempo e ambos acalentavam o seu desejo, sem ousar expor ao outro, desde que o dinheiro que entrava era todo direcionado para as necessidades básicas.

 

Em certa noite de Natal, estando ambos face a face, cada um estendeu ao outro, quase que ao mesmo tempo, um delicado embrulho.

 

Ela insistiu e ele abriu o seu primeiro. Um estranho sorriso bailou nos lábios do jovem. A esposa acabara de lhe dar a corrente para o relógio.

 

Segurando a preciosidade entre os dedos, foi a vez dele pedir a ela que abrisse o pacote que ele lhe dera.

 

Trêmula e emocionada, a esposa logo deteve em suas mãos o enorme pente para prender os seus cabelos, enquanto lágrimas significativas lhe rolavam pelas faces.

 

Olharam-se ambos e, profundamente emocionados descobriram que ele vendera o relógio para comprar o pente e ela vendera os cabelos para comprar a corrente do relógio.

 

Ante a surpresa, deram-se conta do quanto se amavam.

 

*   *   *

 

O amor não é somente um meio, é o fim essencial da vida.

 

Toda expressão de afeto propicia a renovação do entusiasmo, da qualidade de vida, de metas felizes em relação ao futuro.

 

*   *   *

 

O amor tem a capacidade de estimular o organismo e de lhe oferecer reações imunológicas, que proporcionam resistência para as células, que assim combatem as enfermidades invasoras.

 

O amor levanta as energias alquebradas e é essencial para a preservação da vida.

 

Eis porque ninguém consegue viver sem amor, em maior ou menor expressão.

 

Redação do Momento Espírita com base em conto de Charles Dickens, e no cap. 13

do livro Momentos enriquecedores, pelo Espírito Joanna de Ângelis,

psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

Em 05.05.2009.